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22/11/2016 – 10h – Local: Auditório IPOL/IREL

MESA-REDONDA

PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E CIDADANIA

Coordenador:

Prof. Dr. André Cabral Honor (UnB)

Participantes:

Arquiteta Érica Cristina Castilho Diogo (Coordenação Geral de Conservação – CGCO/ DEPAM)

Profª. Drª. Eloísa Pereira Barroso (UnB)

Prof. Dr. Júlio Moracen Naranjo (UNIFESP)

Regularização fundiária e cidadania na preservação do patrimônio cultural da Vila de Serra do Navio/AP

Érica Cristina Castilho Diogo

Coordenação Geral de Conservação - CGO/DEPAM - IPHAN

A apresentação tratará do projeto de regularização fundiária do núcleo urbano tombado da Vila de Serra do Navio/AP, atualmente patrimônio da União a ser doado ao Município. A origem da Vila está relacionada a implantação de uma cidade modernista, projetada pelo arquiteto paulista Oswaldo Bratke, em 1955 no meio da floresta Amazônica para a exploração do manganês. A Vila foi gerida pela empresa ICOMI até a década de 90, garantindo o funcionamento e a manutenção de todos os serviços comunitários, da rede de infraestrutura e até mesmo das residências. O tombamento da Vila se deu em 2012 e desde, então, o Iphan vem trabalhando em parceria com a Secretaria de Patrimônio da União, Prefeitura Municipal, Universidade Federal do Pará, Ministério das Cidades, Secretaria de Desenvolvimento das Cidades do Governo do Estado do Amapá, entre outros, para viabilizar a regularização fundiária da Vila a fim de promover a preservação do patrimônio cultural integrada à gestão municipal e à dinâmica de desenvolvimento local.

Patrimônio, memória e território: a construção de significados

 

Eloísa Pereira Barroso

Doutora em Sociologia (UnB)/Professora do Departamento de História da UnB

A comunicação procura discutir a relação entre memória, patrimônio e processos de territorialização. Para tanto o objetivo é apresentar uma reflexão teórica sobre as possibilidades de construção de significados a partir da interpretação do patrimônio relacionado à memória como prática social que se constitui dentro de um campo de significações variado, o que permite ao sujeito a apropriação do espaço a partir das experiências vividas por ele. A intenção é discutir a relação entre memória, patrimônio e processos de territorialização. Para tanto o objet ivo é apresentar uma reflexão teórica sobre as possibilidades de construção de significados a partir da interpretação do patrimônio relacionado à memória como prática social que se constitui dentro de um campo de significações variado, o que permite ao sujeito a apropriação do espaço a partir das experiências vividas por ele.

Práticas do patrimônio cultural imaterial (PCI) e propostas educacionais entre diversidade, alteridade e tolerância

 

Júlio Moracen Naranjo

Doutorado em Integração da América Latina (USP)/Professor de Patrimônio Imaterial da Unifesp

Na atualidade, o cumprimento das praticas de PCI estão ratificadas por acordos institucionais internacionais e cada país implementa essas práticas levando em conta  suas necessidade locais e regionais. No Brasil, em algumas situações, se consentem estratégias pouco democráticas na aplicação dos princípios norteadores do reconhecimento e salvaguarda desse patrimônio, desafiando a ética da convivência humana. 
Na condição de pesquisador e professor de PCI tenho por objetivo discutir  propostas educacionais que deem conta do tema - diversidade, alteridade e tolerância – na perspectiva de aperfeiçoar e ampliar a disciplina no contexto pratico, teórico e critico, e assim contribuir para que as metodologias e ações tradicionais das Ciências Sociais (Norte) possam abrir-se a novas epistemologias das Ciências Sociais (Sul) e outras.

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